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Patrocínio e a Copa do Mundo: entenda a estratégia

Atualizado: 8 de fev. de 2023



Você que gostaria de ter a sua marca sendo reconhecida no mercado. Já imaginou ela podendo ser vista por mais de 90% da população brasileira? Parece um sonho, não é mesmo?


É exatamente essa a oportunidade que as grandes marcas que apostaram no patrocínio da Copa do Mundo desse ano puderam ter de visibilidade como patrocinadores. Durante o período 30 dias foi uma chuva de publicidade pra essa galera. Acredito que eles, mais do que ninguém, estavam torcendo para a seleção ir o mais longe possível! (risos)


Aqui no Brasil essas cotas patrocínios exclusivas ficaram por conta do sistema Globo, por meio da TV Globo, SportTV e ainda veiculações digitais no Ge e Globoplay (que não poderiam ficar de fora). A Magalu, Claro, Itaú, Ambev e entre outras, são as marcas que estiveram anunciando durante o evento, reforçando o seu posicionamento e dizendo para os consumidores “nós estamos aqui, patrocinando o maior evento do mundo porque só nos aliamos aos melhores”. Isso dá força e mostra para as pessoas como a marca quer ser vista. Eles estiveram ao lado dos maiores e melhores. E é claro que esperaram ter um grande retorno financeiro também.


Mas afinal, porque essa visibilidade é tão importante?


Vamos falar aqui sobre o posicionamento dessas marcas quando decidem investir em patrocínios milionários com no caso da Copa do Mundo.


Posicionamento é como a marca quer ser vista e reconhecida pelo seu público, é como ela quer ser lembrada por ele e tem como base os seus próprios valores. Como, por exemplo, quando você pensa na Apple, logo vem na sua cabeça elegância, luxo e exclusividade; a Dove foca muito em valorização da beleza natural e empoderamento feminino; A Starbucks é focada na experiência do consumidor com o famoso nome do cliente no copo. Cada uma dessas marcas deseja ser reconhecida pelo cliente e ter seu lugar no coraçãozinho deles por diferentes motivos e para isso, precisa se posicionar de maneira correta para conquistar esse lugar.


O posicionamento deixa a marca mais forte e consistente e nesse período de 30 dias de campeonato as patrocinadoras da Copa vão “martelar” em nossas cabeças e para 90% da população brasileira, quem elas são, isso através companhas publicitárias atreladas ao campeonato mais famoso e esperado do Mundo. “É a fome com a vontade de comer”.

Segundo a Pesquisa Pinon Copa do Mundo 2022 – CMI, 9 em cada 10 brasileiros estava com a intenção de acompanhar a Copa do Mundo esse ano. Ou seja, o evento teve a aprovação de 90% da população brasileira e foi um momento que as pessoas estavam com sentimentos de festa, de comemoração, de torcida e mais propensas a se envolverem emocionalmente.


É um estado de espírito preparado para receber a informação de que você precisa de uma TV nova pra assistir os jogos e sabe aonde você deve comprar? Na Magalu, a patrocinadora oficial, que aproveitou muito para soltar aquele “cuponzinho” esperto para você não perder a oportunidade enquanto estiver gritando “gooooooollll”. Ou que você precisa de um celular novinho com a melhor resolução de tela para você assistir aonde e quando quiser, com um plano perfeito da Claro, feito especialmente para você. Ou receber aquela oferta exclusiva do Zé Delivery na hora em que estiver passando a propaganda perfeita da Ambev no intervalo do primeiro tempo.


E compensa esse investimento milionário?


Tudo o que as marcas fazem, os posts nas redes sociais, propagandas nas TVs, participação em eventos e investir em patrocínios, faz parte do posicionamento delas e isso é a base de qualquer marca. Mas precisa existir uma boa estratégia de conversão que justifique um investimento em mídia, seja patrocínio ou não.


Quem investe em mídia, não entra para perder dinheiro, ainda mais se tratando de um dos maiores eventos do mundo. Por isso, com certeza existiu um “mundo” de estratégia de conversão por meios de todos os canais que fizeram a veiculação, sendo conhecimento de marca para aqueles que ainda não são íntimos e mais focado em conversão para os que já possuem um relacionamento.


Vamos fazer um cálculo bem simples aqui:


Digamos que a cota patrocínio da Copa foi de 180 milhões, o potencial de alcance dessas mídias é de 90% da população brasileira, cerca de 195 milhões já que somos 217 milhões de brasileiros.


Se o Ticket Médio por Pessoa de qualquer uma dessas empresas for R$ 150,00 em média, ela precisaria atingir uma conversão de 1.200.000 pessoas, que seria apenas 0,61% das 195 milhões de potenciais consumidores de conteúdos da Copa. Uma meta possível de ser atingida, ou seja, os 180 milhões investidos podem ter retornado rapidamente dentro desses 30 dias e ainda gerar lucro. Olha que beleza?


A conta não é tão simples assim, pois precisamos entender a população economicamente ativa e saber os demais números da empresa, como ticket médio e outros investimentos que realizaram no período como: campanhas publicitárias e etc...mas apenas para explicar friamente o retorno sobre um investimento desses. Sem falar do ganho sobre o reconhecimento de marca e posicionamento.


Conclusão


Conversamos sobre assuntos mega importantes acima utilizando uma abordagem bem atual, a Copa do Mundo e grandes marcas que compraram as cotas de patrocínios no evento. Mas você conseguiu perceber como falamos sobre diversos assuntos importantes para qualquer empresa?


O posicionamento, que é a base de qualquer marca de sucesso e como ele precisa ser repetitivo e consistente.


Os investimentos em mídia, seja patrocínio ou qualquer outro tipo de mídia, precisa fazer sentido com os seus valores e posicionamento. Assim como a importância de ter uma estratégia bem elaborada para realizar a conversão dos clientes e potenciais clientes que forem atingidos por essas mídias.


E como realizar um cálculo simples para entender se aquela mídia vai te trazer o retorno financeiro que você deseja e para traçar metas para o time de vendas a partir desses investimentos.

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